terça-feira, 1 de setembro de 2009

Por que eles não tentam o veneno do sapo?

Ontem eu pintava meu cabelo de azul, e eis que surge a escalada mais indigna do jornal Nacional que eu já vi. De repente, a Fátima Bernardes em pé, mostra seu computador "de última geração" e uma tela "que muda de imagem" (?!!!). É como já disse o Zé simão, esse país é uma piada pronta. Para quem não viu, eu também não recomento. Mas foi histórico. E não só pela comemoração de aniversário, mas também pelo desepero. É como se eles dissessem : Olha! Olha para o meu estúdio, olha para apresentadora, agora vamos fazer um jogral, preste atenção. Eu sou o Bonner! Aqui é a minha cadeira. Agora vamos sorrir, não mude de canal, por favor! Essa é a minha parede de trabalho. Esse é meu mouse. Essa é a minha edição. Esse é o meu jornal. Mas não vai embora ainda. Agora vamos falar de drogas. Começaram a falar de crack. Depois de algumas gargalhadas, não consegui mais prestar atenção. E realmente entrei no assunto drogas. Meu cabelereiro super antenado em tudo, já estava mesmo conversando comigo sobre todas as drogras que ele já experimentou e sobre o quanto é interessante tomar o Santo Daime. Acabou me contando que além de ter feito cursos de cabelereiro na Holanda, e experimentado viagens astrais e tudo isso, também conheceu uma coisa que forlaleceu para sempre sua saúde: o kampô. Isso só foi notícia em São Paulo porque virou moda entre doidões e caretas de todos os tipos. A onda é deixar-se inocular pelo veneno de uma rã do Acre, pajelança feita na presença de caciques itinerantes que cobram cerca de 100 reias por isso já que garantem desintoxicar o corpo de qualquer mal. A prática me parece perigosa, e foi esse o parecer da Vigilancia Sanitaria!Muita gente, que nem nunca usou crack e essas drogas de rua, anda experimentando a viagem heterogêna não só com Ayuasca, mas até com o tal sapo. Eu ouço muitos e muitos relatos de conhecidos meus especialmente aqui em Brasília. E o "Jornal Nacional" nunca falou nada sobre isso. Como diria um outro âncora nacional muito famoso: isso é uma vergonha. Eu me senti contrangida com tanto desespero. "Oh, audiencia não me abandone, ne me quitte pas!". Será que eles ainda vão tentar adedonha? Eles, francamente, não sabem nada sobre o Brasil.
Alaise Beserra
alaise30@hotmail.com

Um comentário:

  1. A atuação de William e Fátima (depois deste fatídico Jornal Nacional eles são intimos de todos) foi bem indigna. Eles são tão inteligentes, mas todos escorregam (triste quando é pelo monetário)

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