quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Moda por quem entende muito ou tudo

Vários amigos me encontram na rua e perguntam antes de dizer oi: por que “Gola de Mandarim”? É claro que eu respondo, mas não antes de dizer que já respondi. Eu expliquei isso no primeiro texto postado. Mas já o perdemos de vista. E como não sou nenhuma webmaster, webdesign (alias temos uma revista virtual muito interessante com esse nome que pode te ensinar a construir interfaces e dominar muitas coisinhas do mundo 2.0). Eu deveria deixar um texto de abertura logo abaixo do slogan: Economia. Moda. Religião. Política. E não sei a melhor forma de fazer isso. A verdade é que estou acostumada a escrever para publicações de papel, e para ser sincera este é o meu primeiro blog! Voltando ao assunto, a verdade verdadeira é que eu só queria escrever sobre economia. E se vocês pensarem um pouco sobre finanças vão entender que tudo se relaciona de alguma forma com o mundo do dinheiro. Como estou me preparando para tentar um MBA nessa área, ando lendo muito, mas muito mesmo sobre o assunto. E para dizer a verdade nem entendo de moda. E inclusive uma vez que eu tentava uma entrevista com o Ciro Gomes, quando um assessor me disse que eu era jovem, bonita e bem informada, mas que isso era insignificante. Tudo é imagem, dizia ele com sotaque peruano, e ares de gay londrino. Eu tinha que entender que deveria me vestir bem. E que desastre eu estava, me disse aquela bicha. Eu deveria colocar um brinco de ouro, um batom vermelho um salto e quem sabe, silicone (nunca, isso nunca!). Então, depois de conseguir a entrevista com o Ciro eu decidi melhorar meu visual. Comprei uma “Enciclopédia da Moda” editado pela Companhia das Letras e escrito pela pesquisadora inglesa Georgina O’Hara Callan em 1986. Foi ali que finalmente entendi o que era um Scarpin e porque eu jamais aceitei que minha mãe me comprasse um desses. È agressivo como uma arma e definitivamente não combina comigo que ainda uso sapatos boneca de sola ana bela exatamente como eu usava na escola de freira que estudei quando criança. Ali encontrei a palavra gola de mandarim, uma gola (gola mesmo) alta e chic, de origem chinesa que traduz exatamente o que eu procurava. Também recomendo “O Pequeno Dicionário de Moda”, escrito na década de 50 e reeditado aqui pela Martins Fontes onde Christian Dior desenvolve um guia prático que diz como se vestir para qualquer ocasião e até ensina a dar um laço em uma echarpe, o que, pra mim, é totalmente over: the must old fashioned! E muitos concordam. Enfim, aí estão dois livros altamente recomendáveis para quem quer aprender sobre essa tal idumentária.

Alaise Beserra
Alaise30@hotmail.com

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